03 Sep
Criticar é para qualquer um. Agir, não!

Vejo e ouço com frequência, pessoas próximas, dizendo que os “outros” não se unem. O que não deixa de ser verdade.  

De fora, conforme conheço e entrevisto os movimentos culturais, isso você confere nos demais posts deste blog, percebo a luta pelos mesmos ideais, mas com formas diferentes. Lindas formas, diga-se de passagem. Lutar por um mundo melhor, exige garra e não é para qualquer um. Fazer algo acontecer, nesse país, com o mínimo de recursos, exige algo que vai além de capacidade. 


A cada assunto que abordo aqui, alimento em mim a fé no ser humano, na bondade e na real possibilidade de transformação social. Para mim, ambas estão certas, afinal, de 0 a 10, existem infinitas formas de soma, para se chegar ao 10. Quem sou eu, para dizer que só existe uma ou duas formas de se chegar a um resultado? Mas sempre tem quem o faça, não é mesmo!? 

Sempre tem alguém fazendo uma coisa legal, e chega um ser, pra dizer que aquilo deveria ser feito de outra forma. (Do jeito dele, de preferência). 

O que me impressiona, ainda mais, é que muitas vezes essas pessoas, jogam no mesmo time, lutam, gastam energia, tempo e até dinheiro, tentando ajudar, mas ... uma não consegue se unir à outra.  Um grupo, não se permite conhecer o outro, e fica cada um pra um canto.

Ainda não consegui entender o motivo disso acontecer!?  

Há uns dois anos, trabalhei como gerente administrativa de uma empresa off-line, prestadora de atendimento ao público. E certa vez, percebi que quando um colaborador falhava, com o cliente, ele fazia questão de dizer, que foi culpa do outro (colaborador). 

Observando isso, eu os reuni, para conversar e entender o por qual motivo faziam isso. Estavam preocupados em zelar pela sua própria reputação, dentro da empresa. Com essa resposta, passei a seguinte mensagem:  quando um cliente elogia o funcionário, ele está diretamente elogiando a empresa. Afinal, ninguém faz nada sozinho, e quando digo elogio à empresa, me refiro sim, a todos os funcionários, TODOS. Mas que, quando ele “reclama” de um funcionário, ele reclama de todos da todos e da empresa, mesmo que em seu discurso, aponte apenas por um nome, seu campo de visão é apenas a ponta do iceberg, muitas coisas estão fora de seu alcance de entendimento. Ele definitivamente, não sabe o que ocorre por trás das cortinas.   


Todos repensaram e pararam de falar mal do funcionário para o cliente. 

E passaram a falar mal uns para os outros, entre si...   

Em uma nova reunião, sugeri que olhassem os colegas de outros setores, também, como clientes!! Para se perguntarem com frequência, o que é que poderia ser feito para se ajudarem, mesmo que não fosse de sua alçada: “O que é que posso fazer, para que além do meu, o setor do outro fique melhor?” 

Harmonia passou a gerar resultados, assim como em uma orquestra, se alguém errar a nota, os demais músicos, não param para corrigi-la, e sim tocam ainda melhor para que ninguém perceba o erro. Tornando-o insignificante.

Há pouco tempo, encontrei uma colega e fiquei feliz em saber que essa união prevalece sobretudo aos dias e semanas mais puxadas. 

 O que o início do texto tem a ver o final? O que a união, tem  a ver com cooperação e sincronia musical!? 

As respostas eu deixo pra você!!! Eu confio em sua opinião!  

Em sua rotina, de que forma você ouve, repara e reflete sobre a opinião do outro? 

Quando você vê um procedimento diferente da forma como você faz, você logo diz que o outro está errado, ou observa para aprender? 

Com que frequência você se abre e apoia à ideia ou projeto de um amigo (a)? 

Com que frequência você acolhe o problema sem procurar pelo culpado e sim pela solução? 

Você averigua profundamente os fatos antes de impor a sua opinião? 

Conta aí pra gente!! <3 

Comece hoje, continue amanhã!  


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